sábado, 30 de outubro de 2010

Relatório da posição sobre a ISKCON pelo Poornaprajna Vidyapeetha

Tradução de Swami Krsnapriyananda Saraswati
(direitos reservados na forma da lei)

Sri Madhavacharya



om namo bhagavate narayanaya!
om namo bhagavate vasudevaya!
om hari hara om!

Prolegômeno
Este presente texto contém as bases filosóficas ou os princípios norteadores, considerados fundamentais, da Filosofia do Vedanta, independentemente da Escola, seja Advaita ou Dvaita. Os argumentos aqui colocados são filosóficos e requerem o conhecimento prévio dos termos filosóficos questionados. Evidentemente que a escola do Vedanta de Madhava Acharya é Dvaita, então os conceitos que eles defendem preenchem a visão que têm. Como se trata de uma posição da filosofia Dvaita, defendida por Sri Madhava Acharya, e como os membros do Math de Udupi são os representantes autorizados do que foi fundado e é mantido por eles; portanto, nenhum argumento, fora os filosóficos pertinentes, possuem alguma autoridade para desdizer o que aqui está sendo afirmado. A grande diferença de uma escola de filosofia de uma seita nascida na crença ingênua de alguém, é justamente a primeira ser aberta ao debate, mantido o padrão necessário para o entendimento e preenchimento do que é aceito como prova e validade de filosofia. Diferentemente agem os grupos sectários, fechados ao debate, porque estão convencidos das “suas verdades”, desprezando a tradição do Vedanta, bem com os Acharyas anteriores, que a milênios vêm discutindo os problemas complexos relacionados ao Ser ou Atma.

Filosofia não é religião, ainda que religião contenha alguma coisa de filosofia. Mas há um abismo quase que intransponível entre um aspecto e outro. Para dar uma comparação resumida, Filosofia pergunta, religião procura responder. Também salientamos que o Vedanta não se trata de algum tipo de misticismo especulativo, ou alguma forma de “receber o espírito” de alguém tendo em vista firmar e dar sustentação ao pensamento. Antes de ser uma demência, o Vedanta é uma filosofia fundamentalmente ontológica e não religiosa, portanto, jamais irá conter aspectos díspares com a proposta filosófica fundamental, como fantasias de “receber mensagens do além”, “incorporar um santo fictício”, etc. Filosofia é um ato da razão, e enfrenta problemas os quais pergunta por suas causas.

Também é notável o fato de que aquele que não está acostumado a filosofar ou ter um debate filosófico, com a Filosofia, prende-se às suas crenças, condenando um outro aspecto diferente da sua convicção mesmo sem saber e mesmo sem conhecer do que está falando. O aprendizado da filosofia requer tempo, e uma determinada “modificação” do pensamento com relação ao escopo, meio e finalidade das palavras. Há uma separação entre doxa e episteme, ou seja, entre “crença” e “conhecimento”. No mais das vezes, o crer está engessado no “eu acho isso”; “eu acho aquilo; “é a minha religião”; é a “minha filosofia”. Porém isso não é filosofia e jamais o será. Cada um pode, e pensamos que até deva, ter a sua religião ou forma de se relacionar com o transcendente, mas achar tolamente que somente a sua fé é a única que pode promover a felicidade e a liberação de alguém é uma notável manifestaçao de fanatismo, idiossincrasia e solipsismo.

Aqui neste texto está bem clara a diferença entre um grupo de Filosofia e um grupo “religioso”, nascido numa espécie de discidência interna já fragmentada na origem, e trazida para os Ocidentais num apressado momento de degradação filosófica. Mas a era da razão não terminou. Quando Sri Adi Sankara resgatou o pensar filosófico pelos questionamentos, além da regra gramatical, e restabeleceu o princípio de adoração à Deidade, resgatando a Ìndia do niilismo e materialismo deixado pelos budistas, poucos se atreveram a perguntar pelas notáveis diferenças entre o pensar e o crer. Hoje, longe quase 1.200 anos, a razão continua no patamar mais alto de liberdade; infelizmente poucos estão na busca daquilo que os liberta, preferindo ficar na mediocridade do ter, em detrimento do Ser.

Sri Adi Sankara Acharya
Os aspectos apontados pelos seguidores autênticos de Madhava Acharya, que aqui seguem, referentes ao BhedAbheda Tattva, defendido por grupos não reflexivos como a ISKCON, seita fechada ao debate e à livre iniciativa do pensamento filosófico, foram inicialmente propostos por Bhaskara Acharya no séc. IV, e depois retomados por Sri Krishna Caitanya no século XVI, quando houve a necessidade de dar inicio a sua própria linhagem. Estando ligado a escola de Sankara, A-dvaita ou da não-separação ou não-dualismo, Caitanya retoma o aspecto da simultânea igualdade e diferença entre as Almas e o Supremo já antes defendido por Bhaskara. Sri Adi Sankara preferiu a tese de que apenas o acidente é diferente, porém a substância é a mesma. Também salienta-se que a afirmação de Bhaskara, e seguida por Caitanya, não é dualismo, porém um tipo de não-dualismo mais suave do que do Advaita de Sankara, sem deixar de ser Advaita. Tentar forçar chamando Caitanya de dualista é sem dúvida desconsiderar e desconhecer as suas origens e biografia autorizada.

Para concluir, vale a pena salientar que os princípios filosóficos aqui colocados são perenes, transcendentes, e inteiramente abertos para discussão filosófica, enquanto pensamento libertador, e que nenhuma seita ou grupo de fanáticos sem reflexão irá demover e apagar. A razão irá triunfar. Como diz o Brahma Sutra, o Atma é a consciência, de modo que não há como sufocar a Verdade, ainda que se discrimine, menospreze, isole e mate o filósofo. Interessante é observar que o mártir da razão será a própria busca por sua supremacia.


Swami Krishnapriyananda Saraswati
Gita Asrama, Diwali 2010

Hari hara om tat sat

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Relatório da posição sobre a ISKCON pelo Poornaprajna Vidyapeetha


Foram feitas referências por muitos membros da Cyber Madhava Sanga, considerando os muitos pontos de conflito entre o entendimento deles do Tattvavada, e a interpretação que está sendo oferecida pela ISKCON, esta reivindicando como tendo a confirmação de Madhava Acharya, e da filosofia Tattvavada por Ele proposta. O assunto foi discutido em detalhes no Porrnaprajna Vidyapeetha, Bangalore, em muitas reuniões. Foi percebido que a posição da Tattvavada deverá ser plenamente clareada, para o beneficio dos genuínos seguidores da Filosofia Tattvavada de Madhava Acharya. Esta presente nota representa os resultados destes esforços. O assunto foi também discutido com o último Sri Sri Vidyamanya Tirtha de Phalimaru, Bhandarakeri Matha, que foi ao acampamento em Bangalore. Ele aprovou estes esforços como uma correta restituição da posição Tattvavada. Aquelas pessoas que sentem que quaisquer futuras clarificações sejam necessárias podem escrever ao Vidwan A. Haridasa Bhat (Poornaprajna Vidyapeetha, Bangalore, 560 028), ou para Sri N.A.P.S. Rao

ISKCON e Tattvavada
Algumas clarificações essenciais

Tattvavada (Dvaita) é um sistema de filosofia Vedanta, o qual foi claramente enunciado no século XIII por Madhava Acharya. Este sistema é um entre a tríade de sistemas tradicionais, baseados nos Vedas, os quais têm vários seguidores, e tem sido reconhecido como autêntico, alternativo, e completo sistema. Há uma contínua e intensiva interação entre os sistemas, os quais têm confrontado cada um vigorosamente em debates mantidos, de acordo com as normas tradicionalmente aceitas, com muitas composições eruditas, examinadas de modo crítico por acadêmicos, para mostrar que um sistema é inválido, e para provar seus próprios sistemas como válidos, de acordo o padrão mutuamente aceito. Este processo de procura e interrogação tem contribuído para refinar os sistemas, com respeito a consistência interna, clarificação das ideias, aceitabilidade com referências à todas as “evidências”, provas, etc. Apesar de existir algumas variações em pequenos detalhes de conceitos, com a efluência do tempo no Advaita, o antigo sistema, não há grandes mudanças com respeito à base doutrinária de cada sistema, daqueles que foram enunciados pelos seus fundadores. O Tattvavada aprecia a posição única de ter empregado e vencido os outros dois sistemas rivais, em numerosos debates desde a data de suas origens.

Conteúdo:
 Introdução
 1.   Relacionamento entre a alma e o Supremo
 1.1   impensável diferença-cum-identidade, versus quíntupla diferença
  1.2  
Vishesha, ou a qualidade da especialidade
 2.   Origens autorizadas                                                               
 2.1   Autoridade das Escrituras versus imperiosidade em geral
  2.2  
Bhâgavata versus Brahma Sûtra o restante
 3.   Outras digressões doutrinais
 3.1   Diferenças na manifestação das formas do Senhor
 3.2  
Jîvas, uma parte do Ser Supremo?
 3.3  
Uma questão de classificação
 3.4   O
desconhecido `Panchama Purushârtha'
 3.5  
Quatro correntes de tradição?
 4.   Visões peculiares da tradição
 4.1   Identificaçao do fundadores deles, Sri Krishna Chaitanya, com o Senhor Krishna
 4.2  
Râdhâ – uma deidade fictícia
 4.3  
Falsa atribuição de autoria de Madhava Acharya
 Pós escrito

A escola Gaudiya de Navadvipa (Bengala) foi fundada no início do século XVI, por Sri Krishna Caitanya, essencialmente como uma escola baseada na primazia de intenso e emocional amor pelo Divino, pregado pelo seu fundador. Apesar de estarem reivindicando que a genealogia da ordem asceta, a qual Caitanya pertence, segue a mesma de Madhava Acharya (pelo menos pelo grupo agora conhecido como ISKCON, é preocupante), a história preliminar da escola Vaisnava de Bengala mostra uma mistura de afiliação de outras escolas do Vedanta, como a de Sankara bem como a de Ramanuja. Os detalhes do sistema filosófico apoiam-se no culto e a devoção emocional, sendo delineado gradualmente, não pelo fundador em si mesmo (a qual não se credita qualquer composição escrita), mas pelos três famosos Goswamis de Vrindavana (Mathura), Sanatana e Rupa (dois irmãos), e o sobrinho deles, Jiva. Diferente da tradicional aproximação de analisar o Prasthana Traya (Brahma-Sutras, Bhagavad-gita, e Upanisads), a escola deles mantém a suprema autoridade do Bhagavata Purana, como uma verdade axiomática, e deriva seu sistema baseado nisso. Essa aproximação foi justificada na força do enunciado de que o Bhagavata é a quintessência de todos os Shastras, e desta forma possui a autoridade suprema, uma vez que é aceito como um comentário do próprio Vyasa sobre o Brahma Sutras (composto por ele mesmo). Jiva Goswami também reduz todas as outras origens de Pramanas védicos, exceto Shabda (mundo revelado), como unicamente o último nomeado nunca pode ser eliminado por qualquer outro Pramana

Assim, enquanto todos os outros sistemas foram substancialmente definidos por seus fundadores, escrevendo seus próprios comentários sobre o Brahma Sutras de Vyasa, de acordo com a doutrina de suas próprias escolas, aquela escola (de Jiva) não tem qualquer comentário semelhante no seu estágio formativo, e somente fora escrito (com muitos pontos de diferenças significativas com o Madhava Bhashya), muito mais tarde por Baladeva Vidyabhushana no séc. XVIII. A base de aproximação do sistema foi fixando sua fé numa simples escolha principal: o Bhagavata, geralmente reduzindo a importância de todas as outras origens, aceitas pelas outras escolas do Vedanta. Sua carência de exame crítico pelas escoals rivais em debates resultou num sistema o qual é essencialmente incapaz de ser sustentado numa disputa tradicional, uma vez que não aceita o denominador comum de regras, essenciais para o debate com os três outros sistemas principais.

Mesmo entre escolas Gaudiya em si mesmas, há diferenças na aproximação e apenas algumas delas consideram-se aderentes ao Vedanta de Madhava – com consideráveis modificações. Delas, um grupo ganhou alguma popularidade no passado recente, devido ao crescimento do seu movimento ISKCON em países estrangeiros. Enquanto um grupo aceitando muitos dos princípios do Dvaita e como Vaishnavas, ele algumas vezes recobre que as diferenças nas doutrinas são menores, e podendo permitir-lhes coexistir, como elas são, em amplo interesse. Argumentos muito silimares podem ser udados para superficialmente justificar a essencial unidade e comum unidade de aproximação com a Srivaishnavas e Tattvadins, mas numerosas disputas no passado, por ilustres ascetas e escolásticos, têm mostrado certas diferenças essenciais nas doutrinas, as quais não podem ser modificadas ou desistidas sem o completo afastamento das bases principais dos sistemas. A posição filosófica da ISKCON opostamente hostilizando outra denominação Gaudiya não está clara, devido as diferenças entre os diferentes grupos em si mesmos, bem como com uma falta de claridade nas doutrinas, se comparadas com o Dvaita, o qual é um sistema bem definido. Com dissemos, o objetivo desta nota é definir a posição Tattvavada, com respeito aos aspectos da doutrina que são diferentes de acordo com o que reivindica a escola ISKCON, alegando estar aliados a Madhava Sampradaya. Algumas das alegações da ISKCON são não aceitas pela Tattvavada, tal como a derrota dos Acharyas Tattvavadas em Udupi por Sri Krishna Caitanya, e sua identificação como Ser Supremo, etc., também tem sido incluídas para evitar mal entendimento devido as falsidades  colocadas em publicações de textos da ISKCON. 

Os pontos de diferenças serão brevemente mencionados adiante, com referências ao Pramanas (origens válidas das citações textuais), as quais são relevantes no contexto.

1.   Relacionamento entre a alma e o Supremo
1.1 impensável diferença-cum-identidade, versus quíntupla diferença.[1]
                
A ISKCON diz que eles seguem a doutrina do Achintya Bhedabheda, com respeito ao relacionamento entre o Ser Supremo e as almas. Tattvavada segue a doutrina do Pancha Bheda: diferença entre Deus e as Almas; entre as Almas; entre Deus e a Matéria Inerte; entre as Almas e a Matéria Inerte, e entre os itens da Matéria Inerte em si mesmas; (Paramatma-Jiva; Jiva-Jiva; Paramatma e Jada; Jiva e Jada, e Jada e Jada). A doutrina está bem resumida no seguinte sloka do Mahabharata Tatparya Nirnaya, de Madhava Acharya, no cap. 1, Sarva Shastrartha Sangraha, sloka 71):

paJNchabhedA ime nityAH sarvavasthAsu sarvashaH  |
muktAnAM cha na hIyante tAratamyaM cha sarvadA  ||

As diferenças quíntuplas (entre as Almas, Deus e Jada), definidas acima, são eternas, absolutas, e existem em todas as condições, mesmo após Mukti. A graduação (entre almas) é também eterna. A ISKCON tem tentado argumentar que o conceito de Vishesha, usado por Madhava Acharya, para explicar a simuntânea identidade e diferença entre um objeto e suas qualidades, é semelhante à doutrina do Achintya Bhedabheda, e a qual é uma prorrogação da mesma ideia. Mas existe uma diferença fundamental. Vishesha é uma parte da essência do objeto possuído por todos: Almas, Matéria Inerte (Jada), e o Ser Supremo (o qual é também chamado de Achintya Shakti), e absolutamente não tem nenhuma relevância para a doutrina do Achintya Bhedabheda, o qual a ISKCON costuma explicar o relacionamento entre a Alma e Deus (sendo qualidade daquela). A diferença entre a Alma e Deus, de acordo com a Tattvavada é Bheda ou a diferença Absoluta. De fato, o conceito de Bhedabheda num certo contexto é aceito pela Tattvavada, na diferença cum entre identidade, exemplo, um pote e seu elemento constituinte ou barro. Porém, isso não é Bhedabheda na aparência das várias e infinitas formas do Ser Supremo, as quais são todas idênticas em essência, e cada um delas, apesar de parecerem diferentes, é o Ser Supremo completo com todos os Seus atributos e aspectos. Sobre este assunto, a ISKCON possui um conceito diferente, onde algumas formas do Senhor são consideradas como sendo mais completas dos que outras, o qual é totalmente averso ao Tattvavada.

1.2   Vishesha, ou a qualidade da especialidade
O conceito de Vishesha como é usado por Madhava Acharya pode ser estudado mais adiante na referência do cap. VII no livro de Sharma, Mahamahopadyaya B. N. K., “ A Filosofia de Sri Madhavacharya” (Motilal Banarsidass, 1986, ed.). Comentários das diferenças entre Achintya Bedhabheda e Vishesha são discutidos no apêndice V, no livro do Dr. Sharma. “A história da Escola Dvaita do Vedanta”. O conceito de Bhedabheda, dos tipos diferentes entre o Ser Supremo e as Alams são clara e especialmente rejeitados por Madhava Acharya em muitas composições, includindo o Khandana Traya, Anuvyakhyana, Vishnutatvanirnaya, etc. Mm. B. N. K. Sharma opinou que os dois conceitos básicos de AchintyAdbhuta Shakti do Ser Supremo, para explicar as aparentes contraditórias qualidades n’Ele (tais como sendo bothanu – atômico – e mahat – infinito – ao mesmo tempo), e savisheshabheda, o qual é suado tendo em vista a simuntãnea indentidade e diferença entre as propriedade de uma substância e sua essência como sendo mixtos, “além de sua jurisdição legítima” para derivar o conteito de Achintya Bhedabheda entre o Ser Supremo e as Almas, o qual é enfaticamente rejeitado por Madhava Acharya. 

A citação de Madhava Acharya do Brahma Tarka (uma composição atualmente indisponível), é também usada erroneamente para “justificar” o conceito contra seus claros enunciados.

2.   Origens autorizadas
2.1   Autoridade das Escrituras versus imperiosidade em geral
ISKCON argumenta que todos os testemunhos outros que Shabda (autoridade escritural revelada) não é confiável. Apesar de pro-forma prestar respeito aos Vedas e Brahmasutras, argumenta-se que o Bhagavata, composto por Sri Veda Vyasa pessoalmente, é um comentário sobre aquele último, e, por conseguinte deve ser considerado Parama Pramana (da mais superior autoridade). Convenientemente, outros textos Shruti são utilizados, mas não discitudos, sendo considerados como que de fato interpretados nos Vaisnavas Puranas, chefiados pelo Bhagavata. Assim, enquanto o Gita prasthana é usado, junto com o Bhagavata, o Upanishad e Sutra Prasthanas, das escolas tradicionais do Vedanta, são negligenciados. No Tattvavada, Madhava Acharya reconhece três origens válidas do conhecimento: Pratyaksha, Anumana, e Agama. Ele é também único em dar o devido reconhecimento ao Pratyaksha nos seus próprios domínios, tal como na prova da realidade do mundo.

2.2   Bhâgavata versus Brahma Sûtra o restante
Em grande parte relacionando-se como Agama, a aproximação do Tattvavada é exemplificada pelos seguintes slokas do Mahabharata Tatparya Nirnaya, de Madhava Acharya:

R^igAdayashcha chatvAraH paJNcharAtraM cha bhAratam.h  |
mUlarAmAyaNaM brahmasUtraM mAnaM svataH smR^itam.h  ||
“Os quatro Vedas iniciando com o Rig Veda; Pancharatra, Bharatha, Mula Ramayana e o Brahma-Sutras, são aceitos como autoridades autossuficientes.”

aviruddhaM tu yattvasya pramANaM tachcha nAnyathA  |
etadviruddhaM yattu syAnna tanmAnaM kathaJNchana  ||
“Qualquer que não seja contraditório a estes é também uma autoridade e não fora disso. Qualquer que seja oposto a eles não é uma autoridade sob circunstâncias alguma”.

vaishhNavAni purAnani paJNcharAtrAtmakatvataH  |
pramANanyeva manvAdyAH smR^itayo.apyanukUlataH  ||
“Os Vaisnava Puranas (tal como o Bhagavata), o qual estabelece a supremacia de Vishno é também autorizado, na medida em que conduzem não importa sendo transportado pelo Pancharatra. Os Smritis, como o Manu e outros, também são autorizados, tanto quanto eles sejam consistentes com aqueles”.

No  Anuvyakhyana, Madhava Acharya diz:
AptavAkyatayA tena shrutimUlatayA tathA  |
yuktimUlatayA chaiva prAmANyaM trividhaM mahat.h  ||

dR^ishyate brahmasUtraNAM ekadhA anyatra sarvashaH  |
ato naitadR^ishaM kiJNchit.h pramANantamamishyate  ||
“Uma vez que o Brahma-Sutras estipula por Yukti válido (análise lógica), a importância dos Vedas (os quais, sendo Apaurusheya, i.e, sem autoria, são totalmente sem defeitos), e tem sido compostos por um Apta, pessoas bem qualificadas, i.e., Sri Veda Vyasa, eles são a melhor autoridade e não há nada comparado a Eles como Suprema Autoridade para o propósito”.

Deste modo, nós encontramos que apesar de Madhava Acharya ter usado todos os Pramanas válidos, incluindo o Bhagavata, seus trabalhos mais decisivos estão baseados no Mahabharatha e no Brahma Sutras. Na medida em que o Bhagavata é corretamente interpretado, não há razão porque as doutrinas derivadas através disso, devem diferir do Tattavavada. Mas a dependência apenas do Bhagavata, como acontece com a ISKCON, sem dar maior atenção aos Upanishads e Mahabharata, conduz para muitas sérias diferenças entre o Tattvavada de Madhava Acharya e a doutrina dela. Os mesmos textos, quando interpretados por Madhava Acharya, em consitencia com as rígidas regras de interpretação e relevantes citações feitas em outros textos autorizados, dão o correto significado sem qualquer conflito. A composição definitiva Tatparya Nirnaya, sobre o Bhagavata, por Madhava Acyarya, resolve muitos conflitos aparentes de discordância entre o Mahabharata e o Bhagavata, e também providencia significados corretos e consistentes de muitos textos capazes de diferentes interpretações, alguns dos quais podem se pegos como apoando o Advita, tomando-se seus aspectos superficiais. A aproximação dos autores da Gaudiya é inteiramente diferente. Jiva Goswami admite no seu Bhagavata Sandharbha que ele levou em consideração a composição de um amigo Bhatta, do sul, que havia compilado e por referir-se aos escritos de Vriddha Vaishnavas, tais como Ramanuja, Sri Madhavacharya, Sri Sridharaswami, e outros. Sri Ramanuja não foi pessoalmente não se referiu ao Bhagavata em seus escritos. Assim, a escola Gaudiya, incluindo a ISKCON, não considera que a interpretação Tattvavada do Bhagavata está baseada na composição de Madhava Acharya sendo apenas como a única válida. O Pramana básico da ISKCON é então substancialmente diferente do Tattvavada, tanto com a abrangência das autoridades, bem como da aproximação da fidelidade (a Madhava Acharya).

3. Outras digressões doutrinais
3.1   Diferenças na manifestação das formas do Senhor.
Tattvavâda tem uma doutrina essencial que todos os ‘svarUpAmsha' do Senhor, como Matsya, Kurma, etc., e a forma Original (Moola) são idênticos em todas as considerações. Os Shrutis, tais como o neha nAnAsti kiJNchana e o Brahma-Sutras, na sthAnato.api parasya ubhayaliN^gaM sarvatra citam claramente que não há quaisquer diferenças ou graduaça entre as formas do Senhor. A ISKCON tem muitos conceitos os quais são fundamentalmente contrários a este conceito. Alguns destes são aqui brevemente mencionados:

1. “A forma de duas mãos do Senhor Krisha é superior a todas as outras formas do Senhor, tais como Narayana, Vishnu, etc”. segundo defendem, isso está baseado na citação do Bhagavata 1.3.28, -- kR^ishhNastu bhagavAn.h svayam.h. Conforme Jiva Goswami, este sloka indica a posição primeva de Sri Krishna, e todas as outras citações, as quais indicam de outra forma, devem ser interpretadas como sustentando esta posição. Outro texto usado pela ISKCON é ahaM sarvasya prabhavo (Bhagavad Gita 10.8), onde ‘sarva’ é interpretado como incluindo outras formas de Deus como Narayana. Apesar de admitir que as formas são idênticas em termos de ‘tattva’ (essência), elas diferem em ‘rasa’ ou mais completa manifestação das capacidades. Todos estes conceitos não são apenas totalmente contrários ao Tattavava, mas são classificados como grandes pecados (‘nava-viddha dveshha’ – indicando que as nove formas de ódio ao Ser Supremo, por negar Sua grandeza única e ser livre  de todos os defeitos e limitações), os quais conduzem ao inferno eterno. Os textos usados pela ISKCON são perfeitamente capazes de ser corretamente interpretados para apoiar a doutrina da identidade total em todas as formas do Senhor, e como de fato fora assim feitos por Madhava Acharya em suas composições. Incidentalmente, a ISKCON invoca a identidade da forma de duas mãos de Krishna com o que consideram o fundador deles, Sri Krishna Caitanya.

2. A ISKCON também acredita que há três diferentes traços do Senhor, e realização d’Ele pela alma, devendo ser elevada a Bhagavam, do que Brahman ou Paramatma. A mesma citação do Bhagavata, mencionada no item 1 acima, é usada para “provar” isso. A Tattvavada não faz distinção de qualquer tipo de coisas como realização do Ser Supremo estando essencialmente baseado no Swarupa da alma, e seu Jñana, Karma, etc. No AnuBhashya de Madhava Acharya, está claramente enunciado:

sachchidAnanda Atmeti mAnushhaistu sureshvaraiH  |
yathAkramaM bahuguNaIH brahmaNA tvakhilairguNaiH  |
upAsyaH sarvavedaishcha...  ||

“As auspiciosas qualidades do Senhor são infinitas em número e extensão, e não podem ser visualizadas ou mesmo entendidas por ninguém. As almas Mukti Yogya são requeridas para entender e adorá-lO como Sat, Chit e Ananda, bem como Atma (seu próprio controlado interno). Almas superiores com elevado Svarupa habilitam-se para adorar gradualmente, incrementando o número de qualidades, enquanto Chaturmukha Brahma é a capacidade intrínseca de adorar todas as auspiciosas qualidades infinitas do Senhor”.

As formas manifestadas do Senhor não rendem diferentes resultados que dependam da adoração de alguém.

3.2   Jîvas, uma parte do Ser Supremo?

O Tattvavâda considera que os Jivas são bhinnAMsha-s do Senhor, baseado em plena fé na interpretação do texto do Gita, mamaivAMsho jIvaloke jIvabhUtaH sanAtanaH e no Brahma-Sutra, ata eva chopamA sUryakAdivat.h. Uma distinção clara foi feita entre o Ser-formas idênticas, e o Ser Supremo, como Rama, Krishna, Matsya, etc., a qual não são a mesma em essência mas também possuem igual capacidades e qualidades auspiciosas, em todos os aspectos (mencionados anteriormente). Os Jivas são como imagens do Senhor, com  muitas qualididades semelhantes, mas são essencialmente diferentes d’Ele. Estas diferenças as quais são intrínsevas a elas irão continuar mesmo depois que Mukti é alcançada. As mais importantes e diferenças básicas, como a natureza atômica das almas e suas eternas e total dependências do Ser Supremo, jamais irão mudar, uma vez que elas são parte da natureza essencial da alma.

Por outro lado, a ISKCON aceita que as entidades vivas são parte e parcela do Senhor. Estes conceitos estão baseados numa interpretação totalmente diferente do texto do Gita, conforme mencionado anteriormente, sendo a matéria plenamente clarificada em si mesma. Mas Sri Prabhupada traduz o Gita, texto XV-7, como o seguinte:

“As entidades vivas neste mundo condicionado são Minhas eternas partes fragmentárias. Devido à vida condicionada, elas estão lutando com os seis sentidos, os quais incluem a mente”. 

E no comentário deste verso, no início, vemos: “Neste verso, a identidade da entidade viva é dada claramente. A entidade viva é uma parte fragmentária do Senhor Supremo, eternamente”.

Este conceito é inteiramente inaceitável para o Tattvavada, porque ele é contra o Pramanas dos Shruti, e outros aspectos considerados no Brahma Sutras.

3.3   Uma questão de classificação
Uma doutrina fundamental no Tattvavada é classificação entre almas, com Chatyrnukha Brahma e Mukhyaprana sendo considerados elevados, Jîvottama. As diferenças nas posições alcançadas na criação, período de sâdhanâ, grau de evolução, conhecimento, etc., são devidos às suas superioridades intrínsecas (svarUpa uttamattva). Todos os Jivas tem suas qualidades svarUpa as quais permanecem inalteradas atraves da existência, incluindo Mukti, quando então elas desfrutam a bem-aventurança conforme suas capacidades. Ao menos que esta característica seja aceita, será impossível concordar que o Ser Supremo está livre dos defeitos do vaishamya e nairghR^iNya (parcialidade ou  esquecimento). A posição do Tattvavada é bem apoiada por numerosos Shrutis e Smritis, como o Gita, e o Brahma Sutras. Por exemplo, no Brahma Sutra, pode ser citado:

   vR^iddhihrAsabhAktvamantarbhAvAt.h ubhayasAmaJNjasyAdevam.h

Os conceitos da ISKCON não são claros a este respeito, e onde eles o expressam mostram possuir grandes diferenças. Por exemplo, a interpretação do Sutra Anandamayo abhyAsAt.h  é feita a assim:

“Tanto o Senhor e a entidade viva, sendo qualitativamente alma-espírito, possui a tendência para desfrute pacífico. No entando, quando separada da Suprema Personalidade Deus, quando a entidade viva desafortunadamente quer desfrutar sem Krishna, ela é colocada dentro do mundo material, onde ela inicia a vida como Brahma e é gradualmente degrada ao estatus de uma formiga ou verme do escremento”.

Este conceito sugerido é falho na exaltada condição do Jiva (apesar ele ser parte da “Suprema Personalidade de Deus”), não tendo nenhum suporte nas Escrituras. Apesar de târatamya (classificação), não ser especificamente rejeitado, sua importância no cenário das coisas não é também claramente entendido pela ISKCON, como o mesmo Jiva é, apesar de ser capaz de ser tanto Brahma como um verme. De acordo com Sri Madhava, a filosofia da ISKCON é, portanto incapaz de causar mukti, porque dizem: 

   tAratamyaM tato j~neyaM sarvochchattvaM harestathA  |
   etadvinA na kasyApi vimuktiH syAt.h kathaJNchana  ||

Em outras palavras, a classificação das almas é para ser entendida, e a qualidade de Hari como o Supremo para ser entendida baseada nisso (isso é, que Hari não é delicamente superior, mas é superior até mesmo aos Jivas elevados), e que sem este entendimento, não é possivel mukti, sob nenhuma circunstância.

3.4 O desconhecido `Panchama Purushârtha'
De acordo com o Tattvavada, como as outras escolas do Vedanta, Moksha é o Purushartha Supremo, ou o objetivo da alma. A realização da própria natureza de alguém, da bem-aventurança da satisfação eterna dá-se pela graça do Ser Supremo. Pelo Seu Aparoksha, os véus que obscurecem o próprio Swarupa do Jiva, deve-se ao fato de Ser Supremo ser removido. O amor intenso ao Ser Supremo, chamado devoção, constitui-se também em Moxa. Visto que é natural, e é da natureza essencial do Jiva em si mesmo; ele transforma-se em bem-aventurança.

Por outro lado, a ISKCON considera que já cinco purushârtha até mesmo superior a Moksha, o qual um verdadeiro devoto de Krishna irá buscar. Isso é prema bhakti, do mesmo tipo como as Gopis tem por Krishna em Sua encarnação. Esta devoção envolve a realização de algum serviço ao Senhor, o qual irá continuar mesmo despois da “liberação”. Isso aparece estando baseado numa leitura superficial de um verso do Bhagavata, exaltando o amor que devotos muito elevados possuem pelo Supremo, dizendo que a devocao deles é assim tão naturalmente intensa que eles não possuem até mesmo Mukti como meta. Eles dizem que este amor continuará mesmo depois de Mukti, não sendo, um substituto disso. Este conceito não é aceito pelo Tattvavada, como Madhava Acharya cita no Gita Bhashya, cap. 2, 50:

na moxasadR^ishaM kiJNchid.h adhikaM vA sukhaM kvachit.h  |
R^ite vaishhNavamAnandaM vAN^mano.agocharaM mahat.h  ||

-- ityAdeshcha brahmAdipadAdapyadhikatamaM sukhaM cha mokSha,
iti siddham.h  ||

Concomitantemente, a ISKCON admite que mesmo o ódio intenso ao Ser Supremo poderá resultar em liberação, dando o exemplo de Shishupala, etc. Mas o Tattvavada sustenta que apenas a devoção pode conduzir a Mukti, e jamais o dvesha ou ódio a Deus. Os exemplos citados no Bhagavata são explicados pelo conceito de Jiva Dvayaveha, Shishupala tendo o Swarupa de Jaya (o porteiro de Vaikuntha), quem estava ansioso por uma vida na Terra, devido a uma maldição por um Rishi. Houve então um âvesha ou superimposiçao de um Jiva mau, quem fora de fato responsável por todos os ódios tempor´rios de Shisupala por Deus. Então, apenas o bem merece Mukti e o obtém.

3.5   Quatro correntes de tradição?
ISKCON também crê que há quatro Sampradayas Vaishnavas como igualmente válidas, e a base desta conclusão é retirada de um sloka do Padma Purana (o qual não é encontrado em edições normais):

   atah kalau bhavisyanti catvarah sampradayinah |
   sri-brahma-rudra-sanaka vaisnavah ksiti-pavanah  ||
   ramanujam srih svcakre madhvacaryam caturmukhah |
   sri-visnu-svaminam rudro nimbadityam catuhsanah  ||

Tattvavâda não aceita este sloka com válido, o qual parece sustentar que diferentes escolas do Vedanta, o qual tem sido discutido sobre a correta interpretação do Shrito Vedanta, uma vez que suas colocações são todas válidas, apesar de diferenças essenciais. A mesma confusa postura da ISKCON é também vista na sua aceitação do Bhagavata Bhasya de Sridhara Swamin, a qual tende a interpretar muitos textos de acordo com os princípios Advaita, enquanto eles se declaram seguidores da escola Dvaita, conforme suas conveniências. De acordo com o Tattvavada, a única interpretação válida é da escola de Madhava Acharya, ante siddhastu siddhAnto madhvasyAgama eva hi nas palavras do reverenciado Santo, Sri Vadiraja.

4   Visões peculiares da tradição
Há também algumas crenças peculiares à ISKCON, as quais não são compartilhadas por qualquer das três maiores escolas do Vedanta. São elas:

4.1   Identificaçao do fundadores deles, Sri Krishna Chaitanya, com o Senhor Krishna
o    Eles interpretam o texto do Bhâgavata -- kR^ishhNavarNaM kalau kR^ishhNaM ... yajanti hi sumedhasaH como se referindo a Chaitanya (conhecido também pelo nome Chaitanya Mahâprabhu) como sendo uma encarnação de Vishnu. Esta interpretação e sem base. Nenhum Avatar do Senhor na Kaliyuga está determinado por composições autorizadas como os Purânas, etc., composto por Sri Veda Vyâsa.

o    Tambem há basicamente falsas e fantasiosas histórias com relação a algunas trabalhos “históricos”, encritos muito depois sobre Sri Krishna Chaitanya, dando garantias à Madhava Acharya, de segui-lo e pregar doutrinas corretas. A autêntica biografia de Madhava, Sumadhvavijaya, composta imediatamente após Madhava Acharya, e sua tradição, não reporta a quaiquer eventos semelhantes. Uma vez que não são mencionados, não há base para tais histórias.
o    Até mesmo o Vishnu Sahasranâma, conhecido por descrever os mil nomes de Vishnu, é citado como suporte pela ISKCON -- suvarNavarNa hemAN^go varAN^gashchandanAN^gadI, etc., os quais são todos usados para referir apenas uma forma do Senhor no origianl – refere-se a Sri Krishna Chaitanya! O Tattvavâda não aceita isso ou quaiquer interpretações semelhantes que não possuem base válida, as quais, mesmo à primeira vista, aparecem falsas para testar a consistência da citação válida da escritura.
o    Um trabalho chamado Chaitanya Charitâmrta também elabora um crédito inteiramente falso a uma suposta visita de Sri Krishna Chaitanya a Udupi e no qual ele derrotara os ascetas Tattvavâdi lá. Desnecessário dizer, a descrição não tem base na realidade, uma vez que fora composta muito mais tarde não tendo registro de quaisquer discussões preservadas. Isso é, também, nas palavras de Mm. B.N.K Sharma, grosseiramente mal compreendido a posição da Tattvavada, sob “a posição relatica do
o     karmajñâna e bhakti no cenário dos sâdhanas". Também deverá ser observado que as ficções do Tattvavada no Chaitanya Charitâmrta não possui uma simples citação de escritura a favor da sua posição, enquanto o seu oponente apresenta várias. Também se observa que Chaitanaya propõem um “quinto purushârthainteiramente sem apoio das escrituras, mas não é desafio sob o ponto da instrução Tattvavada, ao qual é estranho. Estas e outras tais descrições falsas mostram-se como sendo enfeites de pensamento no passado recente de ignorantes.

4.2   Râdhâ – uma deidade fictícia
Há outros conceitos baseados essencialmente no Brahma Vaivartha Puara, alegadametne glorificando Radha como superior, até mesmo a Lakshmi (consorte eterna do Senor); a posição superior de Goloka, etc. Nenhum destes aspectos tem lugar no Tattvavada, e aquelas citações dadas pela ISKCON a respeito disso, são todas igualmente falsas.

4.3   Falsa atribuição de autoria de Madhava Acharya
Um texto inteiramente falso, chamado Tatvamuktavali ou Mayavada-Shata-Dushani, escrito por volta do séc. XVIII, por um catedrático chamado Poornananda, tendo sido erroneamente atribuído a Madhava Acharya. Não é autêtico, e documento tradicional, o qual claramente mostra que é totalmente incorreto.
http://www.dvaita.org/images/raghavendra/flash.gif

Postscript
You may also like to see:
o    H.H. Pejavara Swamiji's message to the followers of ISKCON asking that bogus claims be withdrawn.   New! 
o    A review of Prabhupada's `Bhagavad Gita As-It-Is.   Unfortunately, it doesn't follow the "disciplic succession" claimed, and hence, there is no link between Krishna and Prabhupada as stated. 
o    Bhagavad Gita 10.41 -- Madhva's take on kR^ishhNastu bhagavAn.h svayam.h, where he rejects the notion that Krishna alone is the original form. 
o    A Response to Our Critics.   Confused about why some Mâdhva-s don't seem to agree with us?   Read this.


(Editing & web placement by Prasanna Tadipatri & Shrisha Rao .)


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Esta pagina foi criada no dia 23 de maio de 2001, e foi por último modificada no dia 16 de Janeiro de 2006. Tradução para o Português feita em outubro de 2010




[1] Manteve-se a expressão “cum” original, devido à sua ligação com a Lógica.

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