Sangeetha Menon
Tradução, Introdução, comentários de
Swami Krsnapriyananda Saraswati
Gita Asrama
2010
Sri Adi Sankaracarya |
“No continente americano, filosofar significa exatamente o oposto do que até agora fizeram os que foram e são chamados de ‘filósofos’”
Roberto Gomes
Introdução
É comum nos países de menor acesso e ou falta de cultura ampla, como no Brasil, por exemplo, ou mesmo carente de consideração e deferências à Filosofia da Índia, o surgimento de especuladores e “fabricantes” do famoso “achismo” típico do “jeitinho brasileiro”, sendo abundantes nesta lacuna lastimável.
Pode-se pensar que a universidade brasileira, principalmente a partir da instalação no regime republicano, deu início a um recrudescimento ao conhecimento universal, privilegiando o tecnológico e consumista. A filosofia védica sequer é mencionada num currículo escolar de uma “universidade” brasileira, que notavelmente fixa-se numa isolação hermética com relação ao pensamento da Índia. Com raras exceções, como o caso de PADOVANI & CASTAGNOLA, em História da Filosofia, quase não vemos nenhuma menção ao pensamento não-grego ou de influência não-grega na Filosofia. É por isso que se pode dizer que a razão "tupiniquim" (dos 'brasilianos' que insistem em se chamarem 'brasileiros') ainda não alcançou o devido amadurecimento além do viés moral judaico-cristão (ou da mixórdia mitológica trazida pela igreja católica ao longo dos tempos); a filosofia brasileira ainda é serva da teologia; mantêm-se escrava do pensar dogmático religioso europeu; então "se" pensa à cabresto, ou não se pensa!
Como diz Roberto Gomes, “... o brasileiro aliena-se de dois modos: rindo de sua sem-importância ou delirando em torno do ‘país do futuro’... na verdade, conformismo e ausência de poder crítico, pois nos dois casos há um abandono – ‘deixa como está para ver como é que fica’ – e uma esperança mágica – ‘dá-se um jeito’”!
Igualmente, se pode compreender o surgimento de tantos ignorantes ilustrados, sem conhecimento, sem estudo, sem qualquer tipo de comprometimento com a linguagem filosófica, que ficam por ai imprimindo tolices e desconexões, e que não raro descambam para um tipo de proselitismo religioso pobre e pedante, confundindo o leitor; aqueles, se auto intitulam “especialistas”, mas sequer conhecem a linguagem e os temas fundamentais e pilares da Filosofia. De fato, no Brasil parece ser insalubre pensar. Também parece que um terno e gravata dá o devido status para quem sequer tenha lido algum tema sobre Filosofia. Então se confunde Filosofia com devaneios, fantasias, sonhos mirabolantes, e toda uma parafernália de termos da simples apreensão que não nos interessa nomear.
o legendário Vedavyasa |
Sangeetha Menon |
Que possamos reinstalar a Filosofia não ideológica entre todos; que a Filosofia possa conter o pensamento tanto do Ocidente como do Oriente como licor de liberação do condicionamento consumista e irreflexivo do mundo atual. Que possamos ser livres das ideias de “eu” e “meu”, tão típicas dos autointitulados “especialistas” em Vedānta, quando nem mesmo passaram na porta de uma Universidade. Como diz Sankara, "Olhem bem para si mesmos, ó falsos vedantinos, com certeza há algo além das suas barrigas"!
Om hari hara om tat sat
Swami Krsnapriyananda Saraswati
Referências Bibliográficas nesta introdução
- GOMES, Roberto. Crítica da Razão Tupiniquim. 3ª. Ed., Movimento, Porto Alegre, 1979.
- PADOVANI, Umberto & CASTAGNOLA, Luís. História da filosofia. 17ª ed., São Paulo, Melhoramentos, 1995, 589 pgs.
Advaita Vedānta
Sangeetha Menon
O Advaita Vedānta é uma versão do Vedānta. O Vedānta é, nominalmente, uma escola de filosofia indiana, apesar de que, na realidade, ser um rótulo para qualquer hermenêutica que tente provar uma consistente interpretação da filosofia dos Upaniṣaḍs ou, mais formalmente, um resumo canônico dos Upaniṣads, o Brahma Sūtra de Bādarāyana. Frequentemente, o Advaita tem sido traduzido como “não-dualismo”, apesar de literalmente significar “sem-segundo”. Apesar de Śaṅkara ser considerado como sendo o promotor do Advaita Vedānta, como uma escola distinta da filosofia da Índia, as origens desta escola antecedem Śaṅkara. A existência de uma tradição Advaita é trazida ao conhecimento por Śaṅkara em seus comentários. Os nomes dos mestres dos Upaniṣaḍs tais como, Yajñavalkya, Uddalaka, e Bādarāyana, este sendo o autor do Brahma Sūtra, podem ser considerados como representando os pensamentos do Advaita anterior a Śaṅkara. A filosofia essencial do Advaita é um monismo idealista, e é considerada como sendo primeiramente apresentada pelos Upaniṣaḍs, e consolidado no Brahma Sūtra por esta tradição. De acordo com a metafísica do Advaita, Brahman – razão fundamental; transcendente e imanente, “Deus”, conforme os Vedas – aparece no mundo devido a sua energia criativa – māyā. O mundo não possui existência separada e aparte de Brahman. O Ser experimentante e o Ser transcendental o Universo (ātma) são na realidade idênticos (ambos são Brahman), apesar de o ser individual perceber diferenças, como o espaço dentro de um recipiente, vendo um espaço diferença de um espaço como tal. A doutrina fundamental está representada pelo verso anônimo, “Brahma satyam jagan mithya; jīvo brahmaiva na aparaḥ”; “Apenas o Brahman é a verdade, e este mundo de pluralidade é um erro; o ser individual não é diferente do Brahman”. A pluralidade é experimentada devido a um erro de julgamento (no sentido de juízo da razão) ou mithya, e também da ignorância, avidya. O conhecimento de Brahman remove estes erros e causa a liberação do ciclo de reencarnação e cativeiro mundano.
Índice de Conteúdo
2. Metafísica e Filosofia
2.1. Brahman, Jīva, īśvara e Māyā
2.2. Três planos da Existência
3. Epistemologia
3.1 Erro, Conhecimento Verdadeiro e Ensinamentos Práticos
4. Referências e leituras futuras
1. História do Advaita Vedānta
Adi Sankara Acharya |
O Brahmasiddhi de Mandana Miśra é um trabalho significativo, o qual também marca uma forma distinta de Advaita. Duas grandes subescolas do Advaita Vedānta surgem depois de Śaṅkara: Bhamati de Vivarana. A escola Bhamati tem seu nome relacionado a Vacaspati Miśra (séc. IX), um comentador do Brahma Sūtra Śaṅkara Bhāśya, enquanto que a escola Vivarana recebe este nome depois do comentário de Prakashātman (séc. X) sobre o Pañcapadika de Padmapāda, o qual é referido como sendo um comentário sobre o Bhāśya de Śaṅkara ao Brahma Sūtra.
Os grandes nomes da tradição Advaita após Śaṅkara
Swami Vivekananda |
A filosofia Advaita clássica de Śaṅkara reconhece a unidade na multiplicidade; identidade entre o indivíduo e a consciência pura, e o mundo experenciado como não possuindo existência aparte do Brahman. Os maiores conceitos da metafísica na tradição do Advaita Vedānta, tais como māyā, mithya (erro no julgamento), vivarta (ilusão/redemoinho), têm sido objeto de uma variedade de interpretações. Sob algumas interpretações, o Advaita Vedānta é mal-comparado com uma filosofia niilista, que denuncia as questões do mundo vivido.
Para o Advaita Vedānta clássico, o Brahman é a realidade básica, fundamentando todos os objetos e experiências. O Brahman é explicado como pura existência, pura consciência, e pura bem-aventurança. Todas s formas de existência pressupõem um conhecimento do Ser. O Brahman, ou pura consciência, sustenta o conhecimento do Ser. A consciência, de acordo com a escola do Advaita, diferente das posições sustentadas por outras escolas de Vedānta, não é uma propriedade do Brahman, mas é a sua verdadeira natureza. Brahman é o uno sem-segundo; todo-impregnante, e a consciência imediata. Este Brahman Absoluto é conhecido como nirguna Brahman, ou Brahman “sem qualidades”, mas é usualmente chamado simplesmente de “Brahman”. Brahman é sempre declarado como o si mesmo, e constitui a realidade em todos os seres individuais, enquanto que a aparência de nossa individualidade empírica é creditada a Avidya (ignorância) e māyā (aspecto externo e ilusório). Assim, o Brahman não pode ser reconhecido como um objeto individual distinto do ser individual. No entanto, ele pode ser experenciado indiretamente no mundo natural da experiência, como um Deus pessoal, conhecido como saguṇa Brahman, ou Brahman com qualidades. Usualmente isso é referido como īśvara (o Senhor). A aparente pluralidade surge de um natural estado de confusão ou ignorância (avidya), inerente a maioria das entidades biológicas. Admitindo este estado natural de ignorância, o Advaita provisoriamente aceita a realidade empírica dos seres individuais; ideias mentais e objetos físicos, como uma construção deste estado natural de ignorância. Mas pelo ponto de vista do Absoluto, nenhum destes possui existência independente, mas estão fundamentados no Brahman. Do ponto de vista desta realidade fundamental, as mentes individuais, bem como os objetos físicos são apenas aparentes, não possuindo realidade permanente. O Brahman mostra-se como multiplicidade de objetos de experiência, devido ao seu poder criativo, chamado māyā. Māyā é aquilo que aparenta ser real na ocasião da experiência, mas o qual não possui existência última. Ele é dependente na pura consciência. O Brahman aparenta-se como múltiplo no mundo sem passar por uma mudança ou modificação intrínseca. Em momento algum o Brahman sobre mudanças no mundo. O mundo é porém avivarta, uma superimposição do Brahman. O mundo não é nem totalmente real nem totalmente irreal. Ele não é totalmente irreal na medida em que é experenciado. Ele não é totalmente real uma vez que está subentendido pelo conhecimento do Brahman. Há muitos exemplos dados para ilustrar a relação entre a existência do mundo e o Brahman. Os dois exemplos famosos são os do espaço num pote, versus o espaço de todo o cosmos (realidade indiferenciada, apesar de arbitrariamente sepada pelas contingências do pote, assim, o mundo está em relação ao Brahman), e o ser versos a reflexão do ser (o reflexo não tendo existência substancial separada do ser, assim como os objetos do mundo contam com o Brahman por substancialidade). A existência de um jīva individualizado, e o mundo, são sem começo. Nós não podemos dizer quando eles começaram, ou qual a causa é a primeira. Mas ambos têm um fim, o qual é o conhecimento do Brahman. De acordo com o Advaita Vedānta clássico, a existência do mundo empírico não pode ser concebida sem um criador, o qual é todo-conhecimento, e todo-poderoso. A criação, sustentação, e dissolução do mundo são administradas por Īśvara. Īśvara é a clara manifestação de Brahman. O Brahman com o poder criativo de māyā é īśvara. Māyā é tanto um aspecto individual (vyaśti), como cósmica (samaśti). O aspecto cósmico pertence ao uno īśvara, e o aspecto individual a avidya, pertencente aos muitos jīvas. Mas a diferença é que īśvara não é controlado por māya, enquanto que o jīva é dominado pelo avidya. Māyā é responsável pela criação do mundo. Avidya é responsável por confundir a existência separada entre o ser e o não-ser. Com esta confusão, avidya oculta o Brahman, e constrói o mundo. Por isso, as funções do Jīva como um fazedor (karta) e desfrutador (bhokta) de um mundo limitado. O retrato clássico talvez possa ser contrastado com as duas subescolas do Advaita Vedānta, que surgem depois de Śaṅkara: Bhamati e Vivarana. A diferença primária entre estas duas subescolas está baseada nas diferentes interpretações de avidya e māyā. Śaṅkara descreve o avidya como sem começo. Ele considera que a procura da origem do avidya em si é um processo fundamentado no avidya, e portanto, será infrutífera. Mas os discípulos de Śaṅkara dão maior atenção a este conceito, e assim originaram duas subescolas. A escola Bhamati deve seu nome a Vacaspati Miśra (séc. IX), quem comentou o Brahma Sūtra Bhāṣya de Śaṅkara. O asunto importante que distingue as escolas Bhamati e Vivarana é o posicionamento na natureza e centro de avidya. Conforme a escola Bhamati, o jīva é o centro e o objeto de avidya. Na escola Vicarana, o Brahman é o centro de avidya. A escola Bhamati sustenta que o Brahman não pode jamais ser o centro de avidya, mas é o controlado dele como īśvara. Pertencente ao jīva, tula-avidya, ou ignorância individual, realiza duas funções – venda o Brahman, e projeta (vikṣepa) o mundo distinto. Mula-avidya (“raiz da ignorância”) é a ignorância universal que equivale a Māyā, e é controlada por īśvara.
A escola Vivarana sustenta que apenas o Brahman existe; Brahman é o centro e objeto de avidya. Com a ajuda de discussões epistemológicas, a não-realidade da dualidade, entre o Brahman e o mundo, é estabelecida. A escola Vivarana, responde a questão pertinente à existência do Brahman, tanto como “pura consciência” e “ignorância universal”, reivindicando que a cognição válida (prama) presume o avidya, no mundo cotidiano, enquanto que a pura consciência é a natureza essencial de Brahman.
Sri Yantra, representação do Brahman |
3. Epistemologia
A tradição Advaita propõem pelo menos três verificações da verdade: correspondência, coerência e eficácia prática. Estes são seguidos por uma quarta verificação da verdade: insustentabilidade-epistêmica[1] (abādhyatvam ou bādhaṛāhityam). Conforme o Vedānta Paribhāṣa (um texto clássico do Advaita Vedānta), “é válido aquele conhecimento o qual teve em relação ao seu objeto algo que é não-sustentável”. A não-sublocação é considerada o critério último do conhecimento válido. O teste epistêmico chefe da não-sublocação inspira uma restrição futura: fundacionalidade (anandhigatatvam, literalmente, “não conhecido anteriormente”). Este último critério da verdade é o padrão mais elevado que praticamente todo o conhecimento declara falho, e assim ele é o padrão para o absoluto, ou inqualificado, conhecimento, enquanto que o critério anterior é receptível ao que é do mundo, reivindica conhecimento do mundo. De acordo com o Advaita Vedānta um juízo é verdadeiro se ele permanece insublocável. O exemplo comumente utilizado, que ilustra não sublocação epistêmica é o da corda que aparece como uma cobra de certa distância (um exemplo comum da filosofia indiana). A crença de que alguém vê uma cobre nesta circunstância é errônea, de acordo como Advaita Vedānta, porque a crença da serpente está sublocada (e a representação visual de uma cobra) dentro do juízo do que alguém está realmente vendo uma corda. Outra cognição errada pode ser sublocada. A condição da fundacionaldade desqualifica a memória como meio de conhecimento. A memória é a recordação de alguma coisa já conhecida, e assim é derivada e não fundamento. Apenas o genuíno conhecimento do Ser, de acordo como Advaita Vedānta, passa no teste de Fundacionalidade: ele nasce do conhecimento imediato (aparokṣa jñāna) e não da memória (smṛti). São aceitas seis vias naturais do conhecimento, como meios válidos do conhecimento (pramāṅa), pelo Advaita Vedānta: percepção (pratyakṣa), inferência (anumāna), testemunho verbal (śabda), comparação (upamana), postulação (arthapatti), e não-apreensão (anaupalabdhi). Os Pramānas não se contradizem uns aos outros e cada um deles se apresenta como um tipo distinto de conhecimento. O conhecimento não-fundacional de Brahman não pode ser tido por nenhum meio senão através de Śruti, o qual é o conhecimento desvelado na forma dos Vedas (dos quais os Upaniṣaḍs formam a parte mais filosófica). Inferência e outros meios do conhecimento não podem ser determinadamente desvelados na verdade do Brahman como seus próprios. Portanto, os Advaitins reconhecem em adição ao Śruti, que alguém requer yukti ou razão, e anubhava, experiência pessoal, para realizar o conhecimento do Brahman. Mokṣa ou liberação, o qual consiste na cessação do ciclo de vida e morte, governado pelo karma do ser individual, é o resultado do conhecimento do Brahman. Como o Brahman é idêntico com o Ser universal, e este Ser é sempre autoconsciente, ele deverá ver que o conhecimento do Brahman é autoconhecimento, e que este autoconhecimento está sempre presente. Se é assim, parece que a ignorância é impossível. Alem disso, no adhyāsa bhāṣya (o preâmbulo do comentário o Brahma Sūtra) Śaṅkara diz que a pura subjetividade – o Ser ou Brahman – jamais pode se tornar objeto do conhecimento, assim como o objeto jamais pode ser sujeito. Isso sugere que o autoconhecimento que alguém ganha tendo em vista alcançar a liberação é impossível. A resposta de Śaṅkara para este problema é considerar o conhecimento do Brahman, que é necessário para a liberação, deriva-se das Escrituras, sendo distinto da autoconsciência de Brahman, e que especialmente um conhecimento prático é que remove a ignorância, a qual é um obstáculo para iluminação da sempre presente autoconsciência do Brahman, que faz a prova da fundacionalidade. A ignorância, no seu turno, não é uma característica do Ser último em sua classificação, mas uma característica do ser individual, que é, no final das contas, irreal. Quatro fatores estão envolvidos numa percepção externa: o objeto físico; o órgão do sentido; a mente (antaḥkarana) e a auto-cognição (pramata). Apenas a auto-cognição é autolumiosa, e o restante três fatores não são autoluminosos, sendo desprovidos de consciência. É a mente e os órgãos dos sentidos os quais relatam o ser cognoscente para o objeto. Apenas o ser é o conhecedor, e o resto é conhecido como objetos do conhecimento. Ao mesmo tempo, a existência da mente é indubitável. É a mente quem ajuda a distinguir entre as várias percepções. É devido a natureza autoluminosa (svata-prakāṣa) da consciência pura que o sujeito conhece, e o objeto é conhecido. No comentário do Taittirīya Upaniṣaḍ, Śaṅkara diz que, “a consciência é a verdadeira natureza do Ser, e inseparável d’Ele”. O ser cognoscente, o objeto conhecido, o objeto do conhecimento, e os meios válidos do conhecimento (pramāṅa), são essencialmente manifestações da consciência pura.
Sivalinga, forma 'sem forma' de Brahman |
- Alladi Mahadeva Sastri (Trans.). The Bhagavad Gita with the commentary of Śrī Śaṅkara. Madras: Samata Books, 1981.
- Madhusudana, Saraswati. Gudartha Dipika. Trans. Sisirkumar Gupta. Delhi: Motilal Banarsidass Pubs., 1977.
- Brahma Sūtra Śaṅkara Bhāṣya: 3.3.54. Found in, V.H. Date, Vedānta Explained: Śaṅkara’s Commentary on the Brahma-Sūtra, vols. 1 and 2 (Bombay: Book Seller’s Publishing Com., 1954).
- Date, V. H. Vedānta Explained: Śaṅkara’s commentary on the Brahma Sūtra. Vol. I. Bombay: Book Seller’s Publishing Company, 1954.
- Taittiriya Upaniṣad Śaṅkara Bhāṣya: 2.10. Found in Karl H. Potter, Gen. Ed. Encyclopedia of Indian Philosophies, Vol. III. 1st Ind. ed. Delhi: Motilal Banarsidass Publishers, 1981.
- Upadesa Sahasri of Śaṅkaracharya, Trans. Swami Jagadananda. Mylapore: Śrī Ramkrishna Math, 1941.
- Dṛg-dṛṣya Viveka of Śaṅkara. Trans. Swami Nikhilananda. 6th ed. Mysore: Śrī Ramakrishna Ashrama, 1976.
- Potter, Karl H. Advaita Vedānta up to Śaṅkara and his Pupils. Vol. III of Encyclopedia of Indian Philosophies. Delhi: Motilal Banarsidass, 1981.
- Mahadevan, T M P. Śaṅkara. New Delhi: National Book Trust, 1968.
- Mahadevan, T M P. Superimposition in Advaita Vedānta. New Delhi: Sterling Publishers Pvt. Ltd., 1985.
- Satprakashananda, Swami. Methods of Knowledge According to Advaita Vedānta. Calcutta: Advaita Ashrama, 1974.
- Dasgupta, Surendranath. A History of Indian Philosophy. Vol. I. Delhi: Motilal Banarsidass, 1975.
- Radhakrishnan, S. Indian Philosophy. Vol. II. Delhi: Oxford University Press, 1940.
- Rangacarya, M. (Trans.). The Sarva Siddhānta-Saṅgraha of Śaṅkara. New Delhi: Ajay Book Service, 1983.
Informações sobre a autora:
Sangeetha Menon
National Institute of Advanced Studies Indian
Institute of Science Campus, Bangalore, India
National Institute of Advanced Studies Indian
Institute of Science Campus, Bangalore, India
Last updated: January 5, 2007 | Originally published: January/5/2007
Categories: Indian Philosophy
Referência no texto
PADOVANI, Umberto & CASTAGNOLA, Luís. História da filosofia. 17ª ed., São Paulo, Melhoramentos, 1995, 589 pgs.
[1] A palavra em inglês é “epistemic-nonsublatability”, uma expressão “emprestada” do Latim, advinda da Lógica formal; também poderíamos colocar “não-sustentabilidade” (no sentido que não possui apoio na lógica). NT.
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